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EXTRAÇÃO DE MEL

EXTRAÇÃO DE MEL

MEL

Extração de Mel  

        Quando a colméia utilizada para criação das abelhas for de um modelo que as obrigue a colocar a maioria dos potes de alimento em posição que permita que eles sejam removidos sem danificar a estrutura do ninho, eles devem ser removidos, juntamente com a gaveta (em colméias semelhante ao modelo PNN) ou isoladamente (em colméias de outros modelos), abertos e colocados para escorrer sobre peneira. Quando a  colméia não pemitir a separação dos potes do resto do ninho, como acontece em colônias acondicionadas em cabaças ou caixas rústicas, o mel pode ser retirado com o auxílio de uma seringa plástica de 20 cm3, sem agulha. Nesse caso, os potes são abertos e o mel sugado com auxílio da seringa que deve ser nova, estéril e usada unicamente para essa finalidade. Uma parte do mel existente na colméia deve ser sempre deixada para o consumo das abelhas. 
        Algumas abelhas têm o hábito de coletarem fezes, suor ou outras substâncias que podem estar contaminadas e, desse modo, serem prejudiciais à saúde. Nesses casos, deve-se evitar o consumo do mel, pelo menos quando as colméias estiverem em local onde as abelhas tenham acesso a estas substâncias. 

 

 

CUIDADOS GERAIS

 Em épocas de escassez de flores, pode ocorrer falta de alimento nas colméias, especialmente em áreas superpovoadas. É importante que o meliponicultor verifique, periodicamente, o estado de suas colméias e, em caso de fome, alimente-as com mel de Apis mellifera dissolvido com 20% de água limpa (8 partes de mel para duas partes de água) ou xarope obtido pela mistura de uma parte de açúcar, ou rapadura e uma parte de agua. A mistura é fervida, e depois de fria, pode ser utilizada para alimentar a colméia.          O alimento deve ser colocado em um alimentador, que pode ser um pedaço de mangueira transparente fechado com algodão. Coloca-se o mel ou xarope dentro e fecha-se a outra extremidade também com algodão, fazendo com que este se embeba no xarope. O alimentador é então posto dentro da colméia, tomando-se o cuidado para que não vaze.          Dadas as características biológicas das abelhas, elas são bastante sensíveis à endogamia (cruzamento entre parentes)e, por esta razão, o meliponicultor precisa ter em seu meliponário, no mínimo, 40 colméias de cada espécie que esteja criando. Isto não é necessário caso o meliponário esteja instalado em ambiente, onde este número de colméias possa existir na natureza (próximo de mata ou outro ambiente rico em colônias das espécies em questão).          As abelhas, em geral, são, como já foi dito, insetos muito importantes para a polinização e devem ser preservadas. Uma das formas de se fazer isso é preservar colônias naturais. O meliponicultor deve preocupar-se em coletar apenas as colméias que estejam correndo risco, procurando, sempre que possível, não derrubar árvores com único intuito de coletar colméias dessas abelhas.           As abelhas mais comuns na área onde está instalado o meliponário devem ser as preferidas pelo meliponicultor, desde que atendam aos seus objetivos. Na tentativa de obter colméias de abelhas raras na região onde se encontra, o meliponicultor pode inadvertidademente estar contribuindo para a extinção destas abelhas, pois muitas delas não se adaptam às condições de criação.          Preservando a natureza, estaremos ajudando a preservar também as abelhas.